Após o assassinato do pai, Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, fugiu de casa e da mãe alcoólatra. Aproveitou a visita de uma companhia de teatro mambembe a Uberlândia, sua cidade natal, para se aventurar pelo mundo. A diretora do grupo o adotou e o levou para São Paulo. Depois de algum tempo, Otelo fugiu novamente e, após várias entradas e saídas no Juizado de Menores, foi adotado, mais uma vez, pela família de Antônio Queiroz, político influente da época, por ser um menino fujão que sabia declamar poesia, dançar e fazer graça.
A família adotiva sonhava em transformá-lo em advogado, mas Otelo já tinha sua vocação definida: seria artista. Em 1920 participou da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pexinguinha como maestro. Em 1932, entrou para a Companhia Jardel Jércolis e foi lá que ganhou o apelido de Pequeno Otelo, mas ele preferiu o pseudônimo de The Great Othelo, depois traduzido para o português Grande Otelo. Passou pelos palcos dos grandes shows e do teatro. Atuou no cinema em vários filmes de sucesso. Junto a Oscarito, participou de mais de dez chanchadas e comédias. Morreu em 1993, de enfarte ao desembarcar em Paris, onde receberia uma homenagem no Festival de Nantes.
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