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Vacinas da Pfizer e da Moderna protegem contra Covid por mais tempo, diz pesquisa

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Vacinas contra Covid-19 desencadeiam diferentes períodos de imunidade e aquelas que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) são as que protegem por mais tempo, segundo estudo conduzido por cientistas das universidades Yale e da Carolina do Norte publicado na última sexta (15) na revista científica PNAS.

A pesquisa buscou estimar a probabilidade de infecções futuras por Sars-Cov-2 entre quem já contraiu o vírus e em pessoas imunizadas com as vacinas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen. Para tanto, foram compilados os dados de dez estudos anteriores que avaliaram a resposta induzida pelos imunizantes e pela exposição ao vírus e compara o nível de anticorpo IgG anti-S ao longo do tempo.

Tanto os anticorpos por infecção natural quanto os induzidos por vacinas diminuem gradativamente, aumentando a probabilidade de infecções, porém as taxas são diferentes em cada caso.

Segundo os autores, enquanto a mediana do tempo para infecção após a vacinação com doses da Moderna e da Pfizer é de 29,6 meses, a observada com as vacinas da AstraZeneca e da Janssen é de 22,4 e 20,5 meses, respectivamente. No caso das infecções naturais, a mediana é de 21,5 meses.

A partir desses números, os pesquisadores sugerem quando aplicar novas doses. Para permitir não mais do que 5% de probabilidade de infecção futura como consequência do declínio da imunidade, eles indicam que as pessoas totalmente vacinadas com Moderna e Pfizer recebam o primeiro reforço pós-vacinação dentro de um ano e que os totalmente imunizados com AstraZeneca e Janssen tomem a dose de reforço em cinco meses e 4,5 meses, respectivamente.

Para o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor na Unesp e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o artigo contribui com informações importantes. A primeira é que o pico e a duração da imunidade com vacinas de mRNA são muito maiores do que aqueles por infecção natural, contrariando a ideia de que é melhor se expor ao vírus para adquirir anticorpos. O estudo também confirma que vacinas de mRNA oferecem maior proteção do que aquelas por vetor viral.

texto vi no site:cidadeverde.com

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