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Governo negocia doses, mas vacinação contra varíola dos macacos deve ser restrita

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previsão de vacinar toda a população contra a varíola dos macacos (monkeypox) e que a prioridade deve ser o isolamento dos casos confirmados e orientações sobre as formas de contágio.

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o Brasil negocia a compra da vacina com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), mas a ideia é imunizar apenas os profissionais de saúde que lidam diretamente com o vírus, como aqueles que trabalham em laboratórios.

"A maior parte, quase a totalidade dos casos, foi identificada em homens que fazem sexo com homens. Isso não é para estigmatizar essas pessoas. Apenas para que tenhamos mais precauções, até porque isso pode se expandir para outros grupos, crianças, gestantes", afirmou Queiroga.

"Eu estou falando isso porque é mais importante tomar cuidado com todos esses aspectos, isolamento dos casos, do que com a questão da vacina. Não há previsão de vacinação em massa em relação à monkeypox em nenhum país do mundo. São grupos específicos, que as autoridades sanitárias ainda não têm consenso", completou.

A varíola dos macacos foi declarada como emergência global de saúde pública pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no sábado (23) e o número de casos confirmados no Brasil já passa de 600, a maioria no estado de São Paulo.

A vacina contra a varíola deixou de ser produzida em larga escala com a erradicação da doença, em 1980. Atualmente, existem apenas duas opções: a Jynneos, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela Sanofi.


 texto v no site:cidadeverde.com

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