Quase 20 milhões de trabalhadores informais recorriam a ocupações com renda mais baixa e sem necessidade de qualificação para tentar bancar a sobrevivência no terceiro trimestre de 2021. Trata-se da busca pelos populares bicos como estratégia para o pagamento de despesas básicas.
Essa é uma das conclusões de um estudo divulgado nesta quarta-feira (22) pela B3 Social e a Fundação Arymax, em parceria com o Instituto Veredas.
Segundo o levantamento, o Brasil tinha 19,7 milhões de trabalhadores classificados como informais de subsistência no terceiro trimestre de 2021 -o período mais recente com dados disponíveis quando a análise começou a ser feita.
O grupo reunia profissionais com renda de até dois salários mínimos e que preenchiam ocupações marcadas pela instabilidade, como é o caso dos bicos.
Esses 19,7 milhões correspondiam a 60,5% de um universo de 32,5 milhões de trabalhadores inseridos em postos informais ou em vagas que, mesmo com carteira assinada ou CNPJ, tinham traços da informalidade, como a incerteza de rendimento ao final do mês.
O levantamento, produzido a partir de dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), foca nas posições de assalariados, trabalhadores por conta própria e empregadores do setor privado.
Informais dos setores agrícola ou público e domésticas não entram na amostra de 32,5 milhões devido a especificidades dessas categorias, dizem os responsáveis pelo estudo.
texto vi no site:cidadeverde.com
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