O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, indicou nesta quinta-feira (28) que o governo pode deixar para o ano que vem a correção residual do salário mínimo para compensar integralmente a inflação. Com isso, o governo não editaria nova medida neste mês para reajustar o piso nacional de R$ 1.100 para R$ 1.102.
O tema ainda está em discussão e o martelo ainda não foi batido. No entanto, em entrevista à imprensa, Funchal citou a possibilidade de que essa correção seja feita apenas em 2022.
"Historicamente, diferenças pequenas [a serem corrigidas] acabam sendo compensadas no reajuste do ano seguinte", disse o secretário.
A Constituição determina que o salário mínimo deve garantir a manutenção do poder de compra do trabalhador. Por isso, o governo corrige o valor pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Em 2020, houve uma defasagem no cálculo. Ao anunciar, antes da virada do ano, o reajuste de R$ 1.045 para R$ 1.100, a equipe econômica considerou a inflação oficial de janeiro a novembro de 2020, somada à estimativa para o índice em dezembro.
texto vi no site:cidadeverde.com
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