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PF soma R$ 51 milhões em apartamento investigado como 'bunker' de Geddel

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Poucos minutos antes da meia-noite desta quarta-feira (6/9), a Polícia Federal (PF) terminou a contagem de dinheiro em espécie encontrado em um apartamento em Salvador (BA) que é investigado como o 'bunker' do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Depois de várias horas, usando sete máquinas, a PF chegou ao valor de pouco mais de R$ 51 milhões (R$ 51.030.866,40) - uma parte em dólares -, a maior apreensão de dinheiro vivo já feita pelo órgão. Imagem divulgada pela PF mostrou o dinheiro separado em vários sacos brancos, em fileiras no chão. De um lado, embalagens com reais, e de outro, as com dólares. Os vídeos da contagem dos valores repercutiram na internet nessa terça-feira (5/9).
 
Enquanto o país acompanhava os desdobramentos da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, era em um imóvel vazio na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça, área nobre de Salvador, que policiais se deparavam com várias caixas de papelão e malas abarrotadas de dinheiro. De acordo com a polícia, os valores apreendidos foram transportados a um banco, onde foi contabilizado. A previsão é de que este dinheiro seja depositado em conta judicial.
 
A investigação mira o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que ocupou a Secretaria de Governo no início do governo Temer. Os milhões em cédulas foram armazenados na residência que teria sido emprestada a ele por um homem identificado como Silvio Silveira, um corretor de imóveis, para que Geddel guardasse os pertences do pai, já falecido. Hoje, Geddel cumpre prisão domiciliar sem tornozeleiras eletrônicas na capital baiana.
 
O Residencial da Silva Azi foi entregue em janeiro pela construtora Azizune Construções e Incorporações e ainda tem apartamentos à venda. O imóvel com três quartos e uma suíte está sendo vendido por R$ 600 mil.
A busca e apreensão no apartamento foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília, com a justificativa de que havia "fundadas razões de que no supracitado imóvel existam elementos probatórios da prática dos crimes relacionados na manipulação de créditos e recursos realizadas na Caixa Econômica Federal". A Operação Tesouro Perdido é a terceira fase da Operação Cui Bono? (que em latim significa a quem interessa?), sobre fraudes na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal (CEF). Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. No governo Temer, ele foi ministro da Secretaria de Governo.
Em 13 de janeiro, a Operação Cui Bono? apurou as irregularidades na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa quando Geddel esteve no cargo, entre 2011 e 2013. Um celular apreendido com o ex-presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, continha mensagens cujo teor indicava que Cunha e Geddel agiam para liberar recursos da Caixa para pagamento de propina. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Geddel ainda agiu para evitar que Cunha e o operador Lúcio Funaro assinassem acordo de delação premiada com procuradores do MPF.


texto vi no:http://cidadeverde.com

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